FIBROMIALGIA: UMA SÍNDROME DE DOR CRÔNICA E SEUS DESAFIOS
- Viviane Burger
- há 34 minutos
- 2 min de leitura
A fibromialgia é uma doença que causa dor no corpo inteiro, principalmente nos músculos e tendões. A síndrome também provoca fadiga, distúrbio do sono, ansiedade, depressão, cansaço excessivo, alterações de memória e de atenção. O motivo pelo qual pessoas desenvolvem a fibromialgia ainda é desconhecido, suspeita-se que a doença é gerada através de fatores genéticos, psicológicos, neurológicos ou imunológicos.
É uma doença que não tem cura, o diagnóstico é apenas clínico, porém sem tratamento pode evoluir para incapacidade física e limitação funcional e, além disso, pode ter um grande impacto na qualidade de vida do paciente. O tratamento adequado para a doença é a medicação adequada, mas também terapias e acupuntura, uma prática milenar da medicina chinesa, que consiste na aplicação de agulhas finas em partes do corpo para estimular o fluxo de energia vital e, assim, restaurar o equilíbrio do organismo. A doença pode levar a problemas psicológicos e físicos, impactando na vida pessoal e profissional do paciente, porém a síndrome não leva a morte, nem danos graves como paralisia ou deformidades.

A principal legislação sobre a fibromialgia no Brasil é a Lei nº 15.176, de 2025 (Brasil, 2025), a lei reconhece a doença como síndrome da fadiga crônica e a síndrome complexa de dor regional como deficiência para todos os efeitos legais. A lei reconhece a fibromialgia como deficiência no Brasil, sendo que cerca de 2 a 3% ou 6 milhões de brasileiros sofrem com a doença, onde mulheres são mais afetadas, a cada 10 pacientes, 7 são mulheres, porém a doença também pode afetar homens, idosos e crianças.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), a fibromialgia afeta cerca de 3% da população brasileira, sendo mais prevalente em mulheres entre 30 e 50 anos. A razão dessa predominância ainda não é totalmente compreendida e estudos indicam que não há relação direta com os hormônios, pois a doença pode ocorrer tanto antes quanto depois da menopausa.
Diante desse cenário, reforça-se a importância de ampliar o conhecimento sobre a fibromialgia, tanto na área científica quanto na sociedade em geral. Informar, diagnosticar precocemente e garantir tratamento adequado são passos essenciais para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Ao reconhecer a relevância dessa síndrome e seus impactos, torna-se possível promover mais acolhimento, políticas públicas eficazes e visibilidade para aqueles que convivem diariamente com a dor crônica.
Referência
BRASIL. Lei nº 15.176/2025 institui o Programa Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa Acometida por Síndrome de Fibromialgia ou por Síndrome Complexa de Dor Regional ou Outras Doenças Correlatas. Brasília. 2025.
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