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Unidavi em Alerta: Estratégias de enfrentamento das cheias em Rio do Sul no ano de 2023 (parte 1)

Rio do Sul é uma cidade catarinense localizada no Alto Vale do Itajaí, próxima a Blumenau. A região é conhecida pelos seus desafios anuais, pela recorrência de enchentes e enxurradas, que afetam não apenas os residentes, mas também as estruturas e atividades cotidianas, com impactos incalculáveis e sem precedentes.  

No dia 18 de novembro de 2023, Rio do Sul testemunhou o início da segunda enchente do ano, que viria a se tornar a segunda maior inundação da história da região. De acordo com o jornal NSC Total, O rio chegou a atingir a marca de 13,04 metros no seu pico, dia 18 de novembro, desalojando mais de 18 mil pessoas com os prejuízos passando a soma de 157 milhões de reais, afetando tanto cidadãos quanto empresas. Na cheia anterior, no dia 13 de outubro, o rio já havia chegado a marca de 11,86 metros. Após os acontecimentos, a comunidade riosulense se uniu para enfrentar os desafios da reconstrução e limpeza.

O Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (Unidavi) também foi bastante afetado. Mesmo com protocolos para situações de cheias, seus efeitos são sempre imprevisíveis.

Em conversa com a diretora do Colégio, Sandra Aparecida dos Santos, evidenciou-se a importância do plano de contingência institucional, composto por uma comissão interdisciplinar, para lidar com as cheias. A comissão, formada por representantes de diversos setores, toma decisões estratégicas baseadas nas cotas de inundação liberadas pela Defesa Civil. De acordo com Sandra:


“A gente não pode mudar a nossa posição, estamos em uma área de cheias e de inundação, então assim, nós estamos aqui, o que está sendo feito? É sempre feita a revisão do plano de contingência. O que foi feito e deu certo, permanece, o que foi tentado fazer e não deu certo, entra em uma reformulação, como por exemplo, passar os setores para o segundo andar, manter no primeiro piso setores e salas de aula que envolvam menos materiais e adaptar a mobília. Já está [tudo] definido? Não, porque ainda está em elaboração.”


A primeira cheia, em outubro, não causou danos significativos na instituição, visto que seu aumento foi gradual e previsto, possibilitando a retirada prévia dos móveis e equipamentos do primeiro andar, além disso, não perdurara por muito tempo, possibilitando a retomada das aulas em caráter presencial. 

Entretanto, a segunda cheia, iniciada no dia 16 de novembro, veio de forma repentina e intensa, impossibilitando a retirada completa dos móveis e equipamentos da maioria dos lugares, incluindo da Unidavi. 

Durante as cheias, a Unidavi ofertou auxílio à comunidade, por meio de campanhas para arrecadar donativos a serem destinados aos abrigos. O curso de medicina mobilizou uma ação de visita a abrigos, com a prática da palhaçoterapia, ou para auxílio médico. Houve também uma mobilização dos Recursos Humanos para a retirada de pessoas que ficaram presas nos sótãos das casas. 


Esteja atento às próximas publicações para saber mais sobre os desafios enfrentados pelo Colégio Universitário Unidavi no período pós-enchente.


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